jueves, diciembre 21, 2017
TRÍPTICO DE LA BIBLIOTECA. NAVIDAD
Bos días. Desde la Biblioteca queremos enviaros nuestros mejores deseos para esta Navidad y el Año Nuevo. Como siempre os mostramos nuestro Tríptico de Navidad. Esperamos que os guste.
miércoles, diciembre 13, 2017
CLUB DE LECTURA DE ADULTOS "JOSÉ BECEIRO"
Buenos días. Mañana jueves, Dios mediante, celebraremos la próxima sesión del Club de Lectura de Adultos "José Beceiro". El pasado domingo conmemoramos la adopción en París por la Asamblea General de las Naciones Unidas de la Declaración Universal de los Derechos Humanos (10 de diciembre de 1948). Finalizamos el año en el Club con una novela de Henning Mankell, El chino, en la que se reflejan de nuevo sus preocupaciones éticas derivadas de la globalización de nuestra sociedad. En esta ambiciosa obra del autor sueco, escrita al margen de su famosa serie dedicada a Wallander, el asesinato inicial sirve de punto de partida para la realización de una profunda crítica al sistema económico capitalista y a la explotación, en un texto que supera ampliamente los límites de la novela de género.
Hasta mañana. Os esperamos.
OS NENOS DA VARIOLA
Os nenos da varíola
María Solar
“Premio Fervenzas Literarias 2017 ao Mellor Libro Xuvenil do ano”. “Premio Gala do Libro 2018 na categoría de Mellor Obra Xuvenil”
Sen dúbida, estamos diante da novela máis ambiciosa e lograda de María Solar. Desta volta achégase a unha das aventuras máis importantes da historia da humanidade, protagonizada por uns nenos que non tiñan idea de facerse heroes. Aínda que o foron. Nos seus pequenos corpos, brazo a brazo, levaron a vacina da varíola a América. Sacados dos hospicios da Coruña, Santiago e Madrid, cruzarán o Atlántico formando parte da Expedición do doutor Balmis e na que unha muller fascinante, Isabel Zendal, xogará un apapel determinante. A historia comeza en 1803. Na miseria dos orfanatos. Nun barco que pode ser tamén unha tumba. Nun mar hostil e desapiadado. No medio dese universo cruel, a esperanza e un posible futuro. O heroísmo anónimo de 22 nenos que, grazas a este libro, xa non o serán máis nunca.
Esta é a recensión, deste libro de María Solar, que podedes ler na páxina da editorial Galaxia. Se lembrades algunha das saídas á Domus da Coruña, logo da lectura desta obra veredes con claridade o significado do monumento homenaxe aos nenos da varíola que se atopa nunha terraza do museo.
Gozade coa lectura.
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María Solar
lunes, diciembre 11, 2017
CLUB DE LECTURA 1º CICLO. POMBA E DEGOLADO
Para a segunda lectura pedímoslles aos integrantes do club de lectura do 1º ciclo que rebuscasen entre os andeis da biblioteca aquel título que lles apetecese ler. Curiosos e cursiosas como son, axiña apareceron libros enriba da mesa onde nos reunimos os luns. Revisáronnos, leron as sinopses, defenderon os que querían e, finalmente, quedou vencedor A pomba e o degolado de Fina Casalderrey por mor da paixón con que o defendeu o alumno que o elixira.
Gozade coa lectura.
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jueves, noviembre 30, 2017
OS NENOS DA VARÍOLA
Tal día coma hoxe, hai 114 anos, partía da Coruña para América a Real Expedición Filantrópica da Vacina na corveta María Pita con 22 nenos que portaban nos seus propios brazos a vacina que salvaría da varíola os habitantes do "novo mundo".
Hoxe, 30 de novembro o club de lectura do segundo ciclo xa ten nas súas mans a obra de María Solar onde tan ben reflite os medos, as inquedanzas e ilusións deses 22 anxos, dos médicos benfeitores e da valente Isabel Zendal, a reitora do hospicio da Coruña e de onde saíron a meirande parte dos "vaciníferos": Os nenos da varíola.
O vindeiro luns teremos a primeira das reunións ao redor desta fascinante obra.
Nesta ligazón veredes a propia autora falando dos protagonistas reais desta obra.
Gozade da lectura.
Hoxe, 30 de novembro o club de lectura do segundo ciclo xa ten nas súas mans a obra de María Solar onde tan ben reflite os medos, as inquedanzas e ilusións deses 22 anxos, dos médicos benfeitores e da valente Isabel Zendal, a reitora do hospicio da Coruña e de onde saíron a meirande parte dos "vaciníferos": Os nenos da varíola.
O vindeiro luns teremos a primeira das reunións ao redor desta fascinante obra.
Nesta ligazón veredes a propia autora falando dos protagonistas reais desta obra.
Gozade da lectura.
martes, noviembre 14, 2017
CLUB DE POESÍA. TÓPICOS: A MORTE
Aquí tedes a nova escolma de poemas neste caso en relación coa temática da morte. Agardamos os vosos terroríficos comentarios.
A Morte Devagar
Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Martha Medeiros
De forte ollar, amiga,
de frio que non se
quenta,
Amiga, que eres de
todos
e por ninguén
esquencida.
Soia co teu silencio
na forza do teu poder,
un por un de cada ser
levas do fin ó comenzo,
descansar a túa fonte
.........................................
E logo d'ali cansiños,
amiga, dinos pra onde?
Deixa, amiga, ós nosos
pes,
frios polo teu ver,
algo do noso sentir,
do són que tí fas fuxir
amiga, por aquíl
nacer....
María Mariño Carou
Muy cerca de mi ocaso, yo te bendigo, vida,
porque nunca me diste ni esperanza fallida,
ni trabajos injustos, ni pena inmerecida;
porque veo al final de mi rudo camino
que yo fui el arquitecto de mi propio destino;
que si extraje las mieles o la hiel de las cosas,
fue porque en ellas puse hiel o mieles sabrosas:
cuando planté rosales, coseché siempre rosas.
...Cierto, a mis lozanías va a seguir el invierno:
¡mas tú no me dijiste que mayo fuese eterno!
Hallé sin duda largas las noches de mis penas;
mas no me prometiste tan sólo noches buenas;
y en cambio tuve algunas santamente serenas...
Amé, fui amado, el sol acarició mi faz.
¡Vida, nada me debes! ¡Vida, estamos en paz!
Amado Nervo
E outros autores como Mario Benedetti (Cómo será el mundo cuando no pueda yo mirarlo), Alfonsina Storni (Las cosas que mueren jamás resucitan), José Ángel Valente (Picasso-Guernica-Picasso: 1973), Juan Ramón Jiménez (El viaje definitivo), Gloria Fuertes (Aunque no nos muriéramos al morirnos), Rubén Darío (Lo fatal), Ángel González (Muerte en el olvido), Miguel Hernández (Umbrío por la pena, casi bruno) ou Edgar Allan Poe (Annabel Lee).
martes, noviembre 07, 2017
CLUB DE POESÍA: QUILÓMETRO DO TERROR EN CATABOIS
¡Qué costumbre tan salvaje esta de enterrar a los muertos!, ¡de matarlos, de aniquilarlos, de borrarlos de la tierra! Es tratarlos alevosamente, es negarles la posibilidad de revivir.
Yo siempre estoy esperando a que los muertos se levanten, que rompan el ataúd y digan alegremente: ¿por qué lloras?
Por eso me sobrecoge el entierro. Aseguran las tapas de la cajan, la introducen, le ponen lajas encima, y luego tierra, tras, tras, tras, paletada tras paletada, terrones, polvo, piedras, apisonando, amacizando, ahí te quedas, de aquí ya no sales.
Me dan risa, luego, las coronas, las flores, el llanto, los besos derramados. Es una burla: ¿para qué lo enterraron?, ¿por qué no lo dejaron fuera hasta secarse, hasta que nos hablaran sus huesos de su muerte? ¿O por qué no quemarlo, o darlo a los animales, o tirarlos a un río?
Había de tener una casa de reposo para los muertos, ventilada, limpia, con música y con agua corriente. Lo menos dos o tres, cada día, se levantarían a vivir.
Jaime Sabines
Vede como os nosos se levantan a agardar polos que pasan percorrendo o quilómetro do terror.
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lunes, noviembre 06, 2017
ERRANDO POLOS MUNDOS DE LAURA GALLEGO
Había xa tempo que os membros do club, algunha especialmente, nos pedía que leramos algo de Laura Gallego. Escollemos, pois, para comezar a andadura deste curso lector a obra La leyenda del rey errante.
Ao principio semellaba haber quen se atrancaba cos afastados mundos de Arabia, pero, aos poucos, todos fomos meténdonos na pel do desgrazado tecedor de alfombras e agora xa non queremos parar ata saber o desenlace da historia. Gustará a todas/os ou propoñedes outro?
Animádevos a engadir os vosos comentarios.
jueves, noviembre 02, 2017
CLUB DE LECTURA DE ADULTOS "JOSÉ BECEIRO"
CLUB DE LECTURA DE ADULTOS "JOSÉ BECEIRO"
La primera sesión del Club de Lectura de Adultos "José Beceiro" durante el presente curso se dedicó al libro Onde o mundo se chama Celanova, de Celso Emilio Ferreiro, máximo representante del socialrealismo en poesía gallega y, sin duda, uno de los poetas más populares del siglo XX en dicha lengua.
En este último poemario, publicado en 1975, tras su vuelta de América, se pone de manifiesto la dimensión intimista de su obra, centrada en la memoria de la infancia, el amor, el paso del tiempo y el amor nostálgico por la tierra, expresado este último a través de la fusión característica con el paisaje y el empleo de símbolos tan queridos para el poeta. No obstante, en este libro, cada vez más reivindicado dentro de su producción, continúa presente la actitud de permanente compromiso del autor de Celanova, y su voluntad comunicadora a través de un lenguaje coloquial pero caracterizado por su rigor semántico y su musicalidad inaudita.
El Club se congratula con la incorporación de cuatro nuevas lectoras: damos la bienvenida a Carolina, Pilar, Belén y Marián. Muchas gracias por vuestro apoyo. Espero que disfrutéis en este curso de nuestras lecturas.
viernes, octubre 27, 2017
SAMAÍN 2017
martes, octubre 17, 2017
LECTURAS PARA A DIVERSIDADE
Comeza a singradura anual do noso alumnado máis lector. Xa tivemos a primeira xuntanza: puxémonos ao día do que lemos durante o verán, falamos de posibles lecturas e comentamos algo da autora á que se lle adicará no 2018 o Día das Letras, María Victoria Moreno.
En definitiva, coma sempre, pasamos un recreo agradable xuntos, que é o que faremos de agora en diante todos os luns co club de narrativa e todos os martes co club de poesía.
As coordinadoras estamos moi satisfeitas coa alta participación que imos ter este curso, aínda que, xa se sabe, nas fotos non queiran saír todos/as. Grazas a quen sae na foto e a quen non por manter ese grande interés pola lectura.
En definitiva, coma sempre, pasamos un recreo agradable xuntos, que é o que faremos de agora en diante todos os luns co club de narrativa e todos os martes co club de poesía.
Como primeiro agasallo para vós, este pequeno poema. Que nunca vos asuste un libro, xa veredes como pasa o mesmo que con esta noite de Maria Victoria!!
"Anque os primeiros días
pasei ben medo
coas sombras, cos ruídos
e co silencio,
souben axiña
que a noite é unha festa
moi divertida."
Veña, ide pensando con que festa comezamos as nosas lecturas!
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